Um pouco mais de azul

quinta-feira, junho 30, 2005

Puxões de orelhas

Às vezes funcionam. E fica uma menina feliz.

quarta-feira, junho 29, 2005

Há dias ...

... em que uma coisa destas dava uma jeiteira.



(Kunsthistorisches Museum de Viena)

Lembrete

Da próxima vez que tiveres a brilhante ideia de ir ver filmes à 1 da manhã quando o dia seguinte, recheado de afazeres, começa às 8 horas, lembra-te de hoje!

Em tons de azul

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C. Monet, Os rochedos de Belle-Île

terça-feira, junho 28, 2005

...

Ao arrumar a secretária, encontra o único vestígio palpável da passagem dele na sua vida. Um papel que ele escrevera, num dia feliz de um tempo repleto de promessas. Não concretizadas, naturalmente. Há futuros com prazo de validade mais curto do que o dos iogurtes.
Pega no papel. Sem hesitar, rasga-o em pequenos pedaços. Deita-os no lixo sem voltar a olhar para eles.

Sem sentido

Tanta coisa!
Há dias assim.

segunda-feira, junho 27, 2005

Pais e filhos

"Após cada novo encontro fica, cada vez mais, o sentimento de uma nova separação. É disto que pouca gente se apercebe, na vida de um pai afastado."

Li estas frases e fiquei a pensar. No pai da minha filha, noutros pais que conheço e que vivem afastados dos filhos. Nos que não encetaram uma nova vida por não terem conseguido imaginar-se longe dos filhos. Em mim, sempre que a minha filha não está ao meu lado.
Nunca achei que os acordos de divórcio fossem justos. Aliás, um divórcio não cria situações justas. Um filho não se divide ao meio, por isso há sempre injustiças. Pode-se tentar ultrapassá-las, mas não há situações ideais nestas matérias. E os pais são quem, em geral, fica a perder. Vivendo longe de quem mais amam, tantas vezes impedidos, sem qualquer razão, de estarem com os filhos sempre que desejarem, obrigados a serem pais apenas ao fim-de-semana, de quinze em quinze dias. Não, não é justo, para nenhuma das partes.
Penso no pai da minha filha. E de novo concluo que Deus dá nozes a quem não tem dentes. Que pena.

Vizinhos

Por cima da minha cabeça, parece haver um campeonato de carrinhos de rolamentos in-doors. Se era assim o barulho que a minha filha fazia quando andava no seu carrinho de plástico a toda a velocidade pela casa fora, acabo de servir, somos um exemplo vivo do "cá se fazem, cá se pagam". Mas não há crianças no andar de cima...

E...

... ainda por aqui estou! Que interminável gaita...

Declaração

Detesto o que estou a fazer. Detesto o que estou a fazer. Detesto o que estou a fazer.
Detesto o que estou a fazer. Detesto o que estou a fazer. Detesto o que estou a fazer.
Detesto o que estou a fazer. Detesto o que estou a fazer. Detesto o que estou a fazer.
(Sim, a esta hora estou a trabalhar. Parecem outros tempos que não recordo com saudades.)

sábado, junho 25, 2005

Montanha Fria



Ou sou eu que ando embirrenta, ou este é mais um filme que conta uma história absolutamente previsível, do princípio ao fim. Para dizer a verdade, o que achei mais interessante foram as nádegas desnudadas do Jude Law...

Orgulho

Hoje (como ainda não fui dormir, digo hoje) foi dia de muito orgulho. O melhor que posso ter. Orgulho na minha filha. Por tudo. Especialmente, hoje, por ter terminado o 1º ciclo do ensino básico.
Foi por esta altura, há onze anos, que eu a vi pela primeira vez, numa ecografia. Parecia um feijãozito, no formato e no tamanho. Hoje, no fim da escola primária, mede uns 12 cm menos do que eu e calça quase o mesmo número. Percorro mentalmente o tempo decorrido. Não foram anos fáceis. Mas, apesar de todos os muitos reveses, foram os melhores que já vivi. Os que mais sentido fizeram, pelo simples facto de ela existir. E isto, juro, não é lamechice de mãe.

sexta-feira, junho 24, 2005

Vontade de escrever

Dou-me conta de que me apetece escrever sobre uma série de coisas e que não sou capaz de o fazer. Amontoam-se os posts que ficam em rascunho, sem verem a luz do dia. Somam-se os textos curtos, que se podem entender de muitas maneiras. Ainda não percebi se isto é bom ou mau sinal.

?

Que é que deu ao blogger para não conseguir pôr decentemente as quadras de S. João do post anterior?

Quadras de S. João

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(acabado de chegar por e-mail)

quinta-feira, junho 23, 2005

Num dia de Verão

Como quem num dia de Verão abre a porta de casa
E espreita para o calor dos campos com a cara toda,
Às vezes, de repente, bate-me a Natureza de chapa
Na cara dos meus sentidos,
E eu fico confuso, perturbado, querendo perceber
Não sei bem como nem o quê...

Mas quem me mandou a mim querer perceber?
Quem me disse que havia que perceber?
Quando o Verão me passa pela cara
A mão leve e quente da sua brisa,
Só tenho que sentir agrado porque é brisa
Ou que sentir desagrado porque é quente,
E de qualquer maneira que eu o sinta,
Assim, porque assim o sinto, é que é meu dever senti-lo
.

Alberto Caeiro

Ralhete



Ó parvo, és capaz de bater como deve ser em vez de andares a brincar?

(Imagem pedida emprestada aqui)

Sossego

Há paz nestes serões preguiçosamente sossegados. A varanda aberta deixando entrar o ar, finalmente fresco. A música baixinho, como um sussurro nos meus ouvidos. A lua imensa, redonda, iluminando um pedaço de céu negro.

quarta-feira, junho 22, 2005

4

Está afixado, à vista de todos. Mesmo que queira, não me posso esquecer. Será por isso?

Apresento-vos

o P. (em péssimas fotografias; decididamente, tenho de arranjar uma máquina decente).

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Banhos

Para que é que eu tomo banho se, quinze minutos depois de sair de casa, estou alagada em suor?

terça-feira, junho 21, 2005

41 anos

Reparei agora no dia que hoje é. Apeteceu-me falar-te. Gostava tanto que estivesses aqui! A vida teria sido tão diferente, para todos... Especialmente para ti, meu muito querido irmão.

Interlúdio

"Sonhando com praia enquanto as férias não vêm..."

(Ao som da música dos 3 porquinhos e do lobo mau)

Pois, estou a passar-me. Mas se vocês estivessem a fazer uma coisa tão chata como eu, também ficavam assim.

3

Mais um. Confuso, estranho, recheado de perplexidades.

Boa tarde!

Passou a resmunguice (por ora). É digno de registo.

segunda-feira, junho 20, 2005

Tão resmungona que estou!

De facto, estou em tempo de resmungar. Eu cá gosto de resmungar, e já que estou com a mão na massa, deixem-me prolongar o gosto mais um bocadinho. Agora passo a atacar os filmes. Os maiores pastelões que vi nos últimos anos: Titanic e Pearl Harbor (este há poucos dias, nunca o tinha visto). Livra, será que em Hollywood não há quem faça guiões menos pirosos, menos cheios de lugares-comuns previsíveis, e que não estraguem as reconstituições históricas? E não haverá bons actores para os papéis principais? O DiCaprio é impossível (sobretudo, precisamente, no Titanic), o Ben Affleck não convence minimamente (a representar, note-se).
Salva-se no primeiro o navio, no segundo os aviões. Gosto de aviões. Gosto daqueles aviões.

Feitios

Embora o meu signo chinês diga que sou Serpente, ou Cobra, ou lá o que é, não tenho sangue de réptil. Não tenho feitio de réptil. O meu sangue é quente e ferve com facilidade.
Por isso, é melhor ter cuidado. Respirar fundo, contar até 10 - ou um dia destes expludo. E não vai ser bonito, se o fizer. Mas não me ensaio muito para o fazer, nem sequer tenho nada a perder. Mais vale que não me provoquem.
Dúvida: é provocação ou um simples caso de não se tocar? Irra!

(O grave é que o que acabo de escrever, embora referente a alguém em particular, se aplica a mais do que uma pessoa. Tirem-me deste filme!)

domingo, junho 19, 2005

(continuando entre parênteses)

(Há dias assim. De dores de cabeça. De sentir as orelhas crescer. De me sentir minúscula. Dias em que me apetece deitar ao lixo pensamentos, sentimentos, o raio que me parta. Em que não me apetece ser eu.
Não sentir, não ligar deve ser uma bênção. Coração frio e casca grossa, precisam-se. Ou, pelo menos, uma dose reforçada de bom senso, pragmatismo e racionalidade. Ou... pois, ou. Merda.

Há dias assim. Em que a música no computador toca aleatoriamente, e surge, sem eu contar, a minha canção preferida de Brel. Obrigada, WMP, era isso mesmo que estava a precisar de ouvir.)

(Quando?)

(Quando é que aprendes a não ser burra? Tu pensas, decides, fazes, não lhe dás satisfações, ouviste? E de preferência nem sequer lhe falas, qualquer conversa que dure mais de dois minutos resulta numa discussão sem sentido que apenas te leva a teres vontade de dizer as asneiras todas que conheces e a inventares mais umas quantas. Deixa de ser parva, de uma vez por todas!)

Cozinhar

Há coisas em que me identifico bastante com o que se considera, habitualmente, a forma de pensar ou sentir masculina. Em geral, os homens gostam de cozinhar apenas em ocasiões especiais, e consideram uma maçada ter de o fazer no dia-a-dia. Eu também.
Por outro lado, um velho provérbio diz que se conquista o coração de um homem através dos cozinhados que fazemos para eles. Eu também sou assim. Absolutamente conquistável pelo estômago.

Sábado à noite

Demasiado cansada para alinhavar duas frases com sentido. Nadar, fazer umas compritas, dormir e ensaiar para o espectáculo da filha são actividades duras. Cansam uma pobre mãe habituada a passar o tempo a fazer uma tese de doutoramento.

(Nem imaginam como me sabe bem ter tempo para ir para a piscina, para ir às compras sem olhar para o relógio, para dormir uma prolongada sesta em lugar de tomar um comprimido para as dores de cabeça e trabalhar apesar delas, e para participar activamente na festa da Miosótis).

sábado, junho 18, 2005

Informação que não interessa a ninguém

Tenho uma amostra de cão a dormir em cima da minha barriga.

sexta-feira, junho 17, 2005

Música ao final da tarde

Ottmar Liebert. Sons calmos e estranhos de guitarra para ajudar a vencer a estupidez do dia.

Que saudades...



Um dos sítios onde hoje (e sempre) estaria de bom grado.
(foto daqui)

quinta-feira, junho 16, 2005

Mais uma sacudidela

Pequenina, que a preguiça continua bem instalada e estou sem forças para a mandar passear. Isto de fazer gazeta ao ginásio durante semana e meia tem consequências - as minhas pernas que o digam... Além disso, o supremo esforço de, no último post, ter feito dois links e ter escrito duas linhas completas ainda se faz sentir.
Agora a sério: continuo desinspirada. Aquilo sobre que me apeteceria escrever não é chamado para o blog. Aquilo que tinha pensado escrever é pesado e denso - de uma conversa noutro blog, nascida de um post sobre funerais, passou-se ao verdadeiro significado do casamento católico, e eu, imagine-se (que só contrariada ponho os pés em casamentos*), resolvi que ia escrever sobre o assunto. Mas lá há pachorra para tal tema em dias quentes, depois de quase ter adormecido no trabalho porque fiquei a ver um documentário sobre o Álvaro Cunhal até quase às 3 da matina, e de ter passado hora e meia no ginásio a ver se contrario os efeitos de demasiados anos de sedentarismo? Não. Só para temas light.
Fico-me, pois, pelas brincadeiras do meu cachorrito (patetices para mais tarde recordar): ontem quando cheguei a casa havia chinelos velhos espalhados no chão da cozinha (bendita ideia de os ter conservado, revelam-se bem úteis na hora de roer); hoje, um jornal rasgado em bocadinhos. E uma amostra de cão doido de alegria por rever as donas.

* Excepção feita a um casamento que se realizará lá para finais do Verão e ao qual irei com muito, muito prazer. Afinal, não é todos os dias que o nosso melhor amigo casa, ainda por cima com uma amiga muito querida.

quarta-feira, junho 15, 2005

Sacudindo a preguiça

Em primeiro lugar, remetendo para a crónica de Vasco Pulido Valente sobre Álvaro Cunhal no "Público", que não se encontra acessível on-line senão a pagantes, mas que encontrei reproduzida no Contra a Corrente e no Espumadamente.

Preguiça

Ando com uma imensa preguiça para escrever. Temas eu tenho, mas não me apetece escrever. Começo a falar de algo e não me apetece desenvolver a ideia. Talvez mais logo a vontade surja.

Porque

Porque a felicidade é feita de pequenos nadas. De abraços e beijos. De um abanar de cauda vindo de uma bolinha peluda que nos recebe com entusiasmo. De momentos inesperados. De surpresas partilhadas. De afectos que ultrapassam distâncias. Da alegria de preparar uma refeição em conjunto. De palavras vindas do coração. De horas e horas a conversar que passam como minutos, por tanto haver para dizer. Do sorriso que nos é dirigido por quem nos é caro, como do sorriso anónimo com que nos cruzamos na rua. Do sol. Da chuva. Do cheiro a terra. De sabores.
De tudo isso é feita a felicidade. De repente, damos por ela. Sentimo-nos felizes. Mesmo que nem tudo esteja bem ou como gostaríamos. Mesmo que haja sombras. Esses momentos, ninguém os pode roubar. Estão. São. Resta-nos reconhecê-los, não estar cego para eles, apreciá-los, degustá-los sem pressas, intensamente.

terça-feira, junho 14, 2005

Momentos azuis

A minha filha sentada no chão da sala, com o P. deitado entre as suas pernas.
O P. a receber-me com pulinhos de contente e a lamber-me os dedos dos pés.
O ar radioso da Miosótis.
O meu sorriso feliz.

Informação

As pulgas parecem ter desaparecido. A bolinha de pêlo castanho sente-se muito aliviada, e distribui lambidelas vigorosas e muitas abanadelas de cauda por quem lhe deu as boas-vindas.

segunda-feira, junho 13, 2005

2

Como numa montanha russa.

Eugénio de Andrade (1923-2005)

No prato da balança um verso basta
para pesar no outro a minha vida.

P. - ou a prova provada de que sou doida varrida

No chão da cozinha estende-se um pequeno e felpudo "tapete" castanho. É o P., o mais recente membro da família. Chegou hoje a casa, em cumprimento de uma promessa feita há meses, quando o Pluto morreu. É o cachorrinho mais meigo e patusco que já vi; abana o rabito com toda a força ao ver-nos, dá lambidelas com a pontinha de uma minúscula língua cor-de-rosa, gosta de dormir no frio chão da cozinha, parecendo, como disse, um tapete peludo. É, também, o maior ninho de pulgas que já vi. Hoje foi um dia de estreias: foi o primeiro banho que dei a um cão, e a primeira vez que vi uma colónia de mais de uma centena de pulgas. Digo ou escrevo a palavra "pulga" e sinto comichão pelo corpo todo. Com licença, vou tomar banho.

Post scriptum - O P. é a prova provada da minha insanidade mental. O P. é a razão do sorriso mais radioso da minha filha. Esse sorriso, o ar responsável com que lida com o cãozinho, o que sei que aprenderá com ele e como o merece pesam mais na balança do que o trabalho que um cão dá, a prisão que constitui. Ou seja, acho que vale a pena ser doida varrida. Esperemos que continue a achar, por muitos e bons anos.

sexta-feira, junho 10, 2005

Até ao meu regresso!

Depois das incursões toponímicas a que o último post conduziu, vou em busca de outras paragens, em mais um fim-de-semana com sabor a férias.

Quando voltar, haverá tanta coisa para fazer... Inclusive, no que ao blog diz respeito, quebrar o meu voto de silêncio relativamente a várias coisas neste país que amanhã comemora o seu dia, a começar pela peregrina ideia de formar professores em meia dúzia de meses (serão tantos?) em estágios não remunerados. Diz a srª ministra que assim o Estado poupa 50 milhões de euros. Pois. Não importa que os estágios passem a ser uma verdadeira fraude, pois não? Que piore ainda mais a qualidade do nosso ensino? E que tal se se poupasse nos ordenados da nossa classe governativa, nas compras de automóveis topo de gama para as entidades públicas, nas campanhas eleitorais que nada esclarecem e em mais umas quantas coisas? É que quem se lixa verdadeiramente, com os novos estágios, não são os candidatos a professores; são os alunos que eles virão a leccionar. Mas isso será matéria para discutir noutro dia. A hora já vai avançada, e dormir impõe-se.

Boa noite, e bom fim-de-semana grande!

quinta-feira, junho 09, 2005

Sarilhos Grandes

É o nome de uma terra, algures neste Portugal de toponímia riquíssima. E é o que vou ter dentro de pouco tempo com um par de pernas esguias que parecem não ter fim, e ainda estão em plena fase de crescimento.

A piada do dia

Um e-mail acaba de chegar. Vem de uma qualquer publicação de Who's Who. Uma treta sobre ter sido seleccionada para figurar na sua edição de 2005. Pois, uma anónima autora de um blogzeco. Estes fulanos têm uma piada... Melhor do que isso, só as fantásticas oportunidades de negócios em África que todos os dias, religiosamente, enfio na caixa de lixo electrónica.

1

Hoje foi o primeiro. Espero que de poucos. Temo que de muitos. Logo se verá.

O que tenho vontade de comer



E toda a outra fruta desta época.

quarta-feira, junho 08, 2005

Perfume

Alguém entra quando eu saio. Sinto o cheiro do perfume. Reconheço-o como familiar. Mas quem é que o usaria?

Os Três Mosqueteiros



O livro foi um dos que preencheu o meu imaginário de miúda. A amizade entre os três mosqueteiros - que, afinal, eram quatro - preenche a minha noção de amizade. "Um por todos e todos por um" é um bom lema. Melhor ainda quando sentido e praticado.

E por falar nisso: preciso de comprar o livro. Uma certa menina anda cheia de curiosidade sobre ele. Acho que o Verão por aqui vai ser de capa e espada. E de "um por todos e todos por um".

"The Child Health Site"

Foi a Noite quem divulgou este site e traduziu o texto que se segue, pedindo a sua divulgação. Aqui fica. Carreguem no botão azul todos os dias. Pode ajudar.

"Cerca de 200,000 crianças morrem semanalmente por falta de prevenção. Outras tantas sofrem de doenças que se podem prevenir, cegueira ou acidentes que as deixam com pouca esperança de levarem uma vida activa e saudável.
Os fundos que o seu clique no botão azul pode gerar asseguram assistência vital à saúde de crianças, para que se mantenham saudáveis, trazem-na de volta às crianças enfraquecidas pela doença e podem devolver a mobilidade às crianças que a perderam.
Só no ano de 2004, os cliques no botão azul beneficiaram mais de 461,000 crianças!
Os fundos para assistência crítica são prestados pelos patrocinadores do site, cujos anúncios aparecem na página seguinte, após fazer o clique no botão azul. A assistência à saúde é prestada por organizações internacionais sem fim lucrativo, cujos esforços levados a cabo têm melhorado significativamente a vida das crianças.
Para tal, estes grupos têm utilizado os fundos gerados pelo "The Child Health Site", para melhorar as condições de saúde e bem-estar das crianças em todo o mundo, passando por:

- doses de vitamina A, que reforçam o sistema imunitário, ajudando a prevenir a cegueira e outros males;

- fórmulas de reidratação de emergência, para crianças com doenças que causam desidratações, que poderão ser fatais;

- testes de HIV para grávidas, para ser possível a prevenção da contaminação fetal;

- cirurgias oculares, para a cura de cegueira infantil causada por tracoma ou cataratas;

- próteses para crianças vítimas de minas anti-pessoal ou outras causas de amputação dos membros.

O seu clique diário, junto com o de outros visitantes, ajudam mais de 1000 crianças todos os dias, mas o céu é o limite. Quantas mais pessoas clicarem diariamente, mais crianças em risco poderemos ajudar, juntos.
Ajude-nos a fazer a diferença! Visite "The Child Health Site" hoje e todos os dias e ajude a espalhar pelo mundo esta mensagem, por partilhá-la com outros.

Obrigada!"

terça-feira, junho 07, 2005

Quem é o tarado?

Quem é o tarado que acaba de vir a este blog em busca de "fotos de meninas vestidas sensualmente"??????? Aqui não há disso, sua espécie de besta quadrada prevertida. Fala-se muito de uma menina, mas não aparecem fotos dela, e se aparecessem nunca seriam fotos sensuais, mas fotos infantis, normalíssimas, seu prevertido. Vá procurar coisas dessas para casa do... Ou melhor, não vá, trate-se, isso sim!
Raios, isto tira-me do sério.

E agora

... depois de uma foto tão ternurenta, ficava aqui bem a continuação da história do Valete, não acham? Eu também acho. O problema é que não a encontro. Raios partam a minha capacidade de desarrumação da secretária, mais os papéis que nela, sem saber como, se multiplicam. Valete, gatinho, onde andas tu? Bichaninho, vem cá...

Something cute

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(chegada por mail)

Alguma vez confessei aqui que gosto muito de patos?

segunda-feira, junho 06, 2005

Pensamento do dia

Pior do que dor de dentes é dor de ex-dentes. Xiça!

Agora a sério

A brincadeira do post abaixo fez-me recordar algo que escrevi há mais de um ano, sobre o homem dos meus sonhos. Aquele a quem chamei o "tal" e que a personagem do filme personificava lindamente (ai, ai). Nesse post, descrevia eu o essencial sobre o "tal", que continuo a subscrever na íntegra:

Se for fisicamente como o actor do dito filme, melhor ainda; seria ouro sobre azul. Mas isso não é o mais importante. Nenhuns olhos são mais belos do que aqueles nos quais nos perdemos, nenhum corpo mais atraente do que o da pessoa ao lado da qual desejamos acordar muitas e muitas e muitas vezes. No entanto, a expressividade e a transparência do olhar, um sorriso franco, umas mãos reveladoras de firmeza de carácter serão muito bem-vindos e factores a contar a seu favor.
E, tal como há mais de um ano escrevia, que apareça antes que eu tenha 60 anos, pois gostava de ter filhos com ele. Um pedido ainda: que traga na testa um letreiro identificativo. É que eu sou um bocado pró distraída, e posso não o ver, ou confundir outra pessoa com ele.

domingo, junho 05, 2005

Ai, ai...

Hoje descobri o homem dos meus sonhos. Em múltiplos aspectos (a começar pelos olhos). Infelizmente, só existe num filme. Ai, ai...

sexta-feira, junho 03, 2005

Fins-de-semana

Uma das melhores conquistas do final da tese: o direito, finalmente, a gozar fins-de-semana. Longe do computador, do trabalho, do escritório, da casa. Depois de anos sem eles, sabem deliciosamente a um pedaço de férias conquistado de pleno direito.
Bom fim-de-semana!

Amores-perfeitos em vaso



Prazo de validade: eterno. Garantidamente.
(para perceber, vid. comentários ao texto anterior)

Teoria da relatividade (o outro lado)

Assusta-me a efemeridade, dizia. E é verdade. Mas não acho que estejamos condenados a ela. O amor só morre porque alguém o deixa morrer.
Já devo ter dito isso aqui, mas repito. Aquela ideia pirosa do amor como uma plantinha que precisa de carinho para crescer e se manter fresca e viçosa é, quanto a mim, uma grande verdade. Com a agravante de que precisa do carinho e da atenção de duas pessoas, não chega uma. É um trabalho a dois, diário, sabendo-se sempre que a planta pode morrer se não for tratada da melhor forma todos os dias.
A imagem é pirosa, como disse, mas não conheço nenhuma melhor. Vistas as coisas por este prisma, a consciência da efemeridade do que não é devidamente alimentado pode constituir um grande trunfo. Porque se poderá lutar por o tornar perene. Desde que, claro está, se aposte com todas as forças e toda a vontade. E desde que valha a pena.

quinta-feira, junho 02, 2005

Teoria da relatividade

"... prometo ser-te fiel e amar-te e honrar-te por toda a nossa vida ..."
"... amo-te, sou teu para sempre ..."
"... nunca te vou esquecer ..."
"... quero estar ao teu lado até sermos muito velhinhos, e vermos os nossos netos a crescer ..."
E outras frases que tal. Dei comigo a pensar nisto. Como a eternidade afinal tem prazo e o "sempre" passa tão facilmente a "nunca", e vice-versa. Assusta-me a efemeridade.

Musicando

Esta minha mania de ligar músicas a pessoas ou acontecimentos pode ser, por vezes, muito desagradável. Ontem encontrei o Alma Mater do Rodrigo Leão, de que tanto gosto e que andava perdido. Ouvi-o, mas vieram-me à cabeça os dias, meses, anos a fio a espremer os neurónios a fazer a tese, durante os quais aquele CD foi tantas vezes a companhia calma e inspiradora. Vai ficar de quarentena por uns tempos, ora bolas...

quarta-feira, junho 01, 2005

Post to self

Basta uma distracção e zás. Sou apanhada. O coração aperta-se. O segredo revela-se, torna-se claro, evidente, cru, doloroso, pesado. Não, há coisas que não são, que dificilmente virão a ser.
Felizmente outras são. É o que vale. O que me vale.

(Não tentem entender, está bem? É que não é para entender. É só para mim.)

Dia Mundial da Criança

1.
A criança,
Toda a criança.
Seja de que raça for,
Seja negra, branca, vermelha, amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale que língua falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito...
2.
...A ser para o homem a
Razão primeira da sua luta.
O homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça,
Cresça,
Viva...
3.
...E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao Sol chamamos Sol
E à Vida chamamos Vida.
Uma criança terá o seu nome também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa terra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo...
4.
...E nesse Mundo ela vai crescer:
Já sua mãe teve o direito
A toda a assistência que assegura um nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radial do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação,
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Ela vai poder
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz...
5.
...Mas há crianças que nascem diferentes
E tudo devemos fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas crianças um amor maior ainda.
6.
E a criança nasceu
E vai desabrochar como
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro,
E
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro
Precisam de amor – a seiva da terra, a luz do Sol.
De quanto amor a criança não precisará?
De quanta segurança?
Os pais e todo o Mundo que rodeia a criança
Vão participar na aventura
De uma vida que nasceu.
Maravilhosa aventura!
Mas se a criança não tem família?
Ela tê-la-á, sempre: numa sociedade justa
Todos serão sua família.
Nunca mais haverá uma criança só,
Infância nunca será solidão.
7.
E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de a ajudar!
Todos!
Os pais, a escola, todos nós!
E vamos ajudá-la a descobrir-se a si própria
E os outros.
Descobrir o seu mundo,
A sua força,
O seu amor,
Ela vai aprender a viver
Com ela própria
E com os outros:
Vai aprender a fraternidade,
A fazer fraternidade.
Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.
8.
Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar...
Será o Sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes...
9.
A criança é um mundo
Precioso
Raro.
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do Mundo
Mesmo que frágeis continuem...
10.
A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer,
Do seu crescer,
Do seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poderá deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças,
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,
Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende,
Nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!

Matilde Rosa Araújo (tirado daqui)


 
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