Um pouco mais de azul

sexta-feira, junho 03, 2005

Teoria da relatividade (o outro lado)

Assusta-me a efemeridade, dizia. E é verdade. Mas não acho que estejamos condenados a ela. O amor só morre porque alguém o deixa morrer.
Já devo ter dito isso aqui, mas repito. Aquela ideia pirosa do amor como uma plantinha que precisa de carinho para crescer e se manter fresca e viçosa é, quanto a mim, uma grande verdade. Com a agravante de que precisa do carinho e da atenção de duas pessoas, não chega uma. É um trabalho a dois, diário, sabendo-se sempre que a planta pode morrer se não for tratada da melhor forma todos os dias.
A imagem é pirosa, como disse, mas não conheço nenhuma melhor. Vistas as coisas por este prisma, a consciência da efemeridade do que não é devidamente alimentado pode constituir um grande trunfo. Porque se poderá lutar por o tornar perene. Desde que, claro está, se aposte com todas as forças e toda a vontade. E desde que valha a pena.


 
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