Um pouco mais de azul

segunda-feira, outubro 31, 2005

Uff...

Que dia!

sábado, outubro 29, 2005

Prazeres da vida (mais um)

Comer panquecas com os amigos.

Miosótis

sexta-feira, outubro 28, 2005

:-))))))

- Ó mãe, tu assim com o cabelo pareces quase uma adolescente!

Tão certo como 2+2=4

Uma mudança de corte de cabelo faz maravilhas ao ego feminino.

quinta-feira, outubro 27, 2005

Oferece-se

Conjuntivite. Mais os frasquinhos de gotas para a curar.

E o que é que acontece quando um disco duro de computador vai à vida?

Anos depois, quando precisamos de documentos de que não tinhamos backups, temos de escrever tudo de novo. Felizmente, havia uma versão impressa do que tinha perdido.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Estou tão contente!

Sabem quando nos atrevemos a sonhar uma coisa, gizamos planos em conjunto com um grupo de pessoas animadas pelo mesmo entusiasmo e começamos a ver que o nosso empenho dá frutos? Pois é essa alegria que estou a sentir!

Adenda (em actualização)

- a atracção exercida pelas franjas dos tapetes;
- colaboração canina na poupança de água.

Aventuras de um cachorro

Não contadas em tempo real, que agora não tenho tempo para o relato, mas agendadas para a primeira oportunidade. Não esquecer de referir:
- como o fio do candeeiro foi estragado;
- como meias sujas são saborosas;
- como as donas não deviam usar pantufas parecidas com as que o cachorro é autorizado a estragar;
- como num escritório há tantas coisas divertidas.

terça-feira, outubro 25, 2005

Sem tempo

Sem tempo para blogar. Bom fim de tarde!

Dias longos

Há dias longos, cansativos, demasiado cheios. Mas eu já não me queixo. Quando o cansaço começa a fazer-se sentir, lembro-me do que foi o ano passado, e o anterior, e o antes desse... e sinto uma leveza enorme que reduz o cansaço a metade.
Boa noite!

segunda-feira, outubro 24, 2005

Mãe sofre... (post em atraso)

Até vê o Pedro e Inês.

A história de amor portuguesa mais conhecida do mundo merecia uma série em condições. Até a minha filha diz que a Inês parece estar a ler em lugar de representar e se ri com o facto de o Pedro andar com a espada atrás mesmo dentro do palácio real.
Espero que o Sr. Moita Flores, agora que é presidente da câmara, não tenha tempo para escrever mais guiões para séries televisivas.

domingo, outubro 23, 2005

Em silêncio

Por uma boa causa. Porque é preciso ir contra o cultivo da insensibilidade.

sábado, outubro 22, 2005

Presente quase perfeito

Há momentos em que sentimos que os gestos que executamos são os certos, os desejados. Momentos em que apreciamos mais os sabores, as cores e os cheiros, que nos fazem sentir com especial intensidade a beleza, a doçura, o encanto da vida. Momentos que gozamos em pleno, como se enchêssemos a alma de ar puro e fresco que armazenamos para dias menos bons. Momentos em que nos sentimos felizes. E desses momentos se fazem horas, e das horas dias. Como hoje.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Serei normal?

Não vi nem li nada sobre o anúncio da candidatura de Cavaco Silva. E vou-me estar perfeitamente nas tintas quanto às presidenciais até ao dia das eleições.

Um novo blog

Vale a pena passar pela Sociedade Anónima, composta só por mulheres, uma das quais nada tem de anónima ou desconhecida. Já passou a leitura obrigatória, e só não está ainda na coluna dali do lado porque mudanças no template são coisas que exigem um tempo e paciência que raramente tenho.

quinta-feira, outubro 20, 2005

Outono

Os dias já são mais pequenos. A noite chega de mansinho e instala-se, escura, devagarinho, dando-me tempo para sentir um desejo de aconchego que associo à vontade de comer legumes cozidos em lugar de salada, de barrar o pão com compotas caseiras, de correr a persiana e os cortinados e saborear o conforto da minha casa. As camisolas de lã fina ou as sweat-shirts cardadas já apetecem, assim como enfiar os pés em pantufas macias e confortáveis.
É um tempo de voltar para dentro. De casa. De mim.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Encerrado para dormir

(e raios partam os vizinhos barulhentos e as insónias)

terça-feira, outubro 18, 2005

Cansaço

Estou cansada. Mas é um cansaço que sabe bem, que pede aconchego. Desde que não me peçam para falar nem para elaborar raciocínios complicados. Cansaço bom para agarrar num livro interessante e ler calmamente, esticada no sofá, ouvindo música em surdina. The gentle side of John Coltrane parece-me uma boa escolha, a par d'A tábua de Flandres, de Arturo Pérez-Reverte. E depois dormir. Boa noite!

Last night I dreamt

Last night I dreamt
That somebody loved me
No hope, no harm
Just another false alarm

Last night I felt
Real arms around me
No hope, no harm
Just another false alarm

So, tell me how long
Before the last one?
And tell me how long
Before the right one?

The story is old - I know
But it goes on
The story is old - I know
But it goes on

Oh, goes on
And on
Oh, goe


The Smiths

(Não, não sonhei coisa nenhuma; é a música que estou a ouvir)

segunda-feira, outubro 17, 2005

Anti-depressivos

Chegar a casa absolutamente exausta e ser recebida por um furacãozinho peludo e castanho que distribui saltos, abanadelas de rabo e lambidelas pelas donas.

domingo, outubro 16, 2005

Fim de dia

"Nas nossas ruas, ao entardecer..."
É mais ou menos assim que diz Cesário Verde num poema que algures por este blog publiquei. Recordo-o de novo. Como em todos os fins de tarde serenos em que regresso a casa quando o dia chega ao fim. Porque nele se traduz lindamente o misto de melancolia e de desejo de aconchego que me invade nessas alturas.

(isto era para ter sido escrito há umas horas atrás)

sábado, outubro 15, 2005

Frase do dia

"Qualquer dia até falo línguas de bacalhau" (diz o empregado de um restaurante depois de atender vários estrangeiros).

Lembrete

Nunca mais deixar ao alcance do P. os novelos do meu tricot.

Música ao serão

"... Cause you had a bad day
You're taking one down
You sing a sad song just to turn it around
You say you don't know
You tell me don't lie
You work at a smile and you go for a ride ..."

Bad Day, Daniel Powter

Gosto desta canção. A passar na rádio a toda a hora, com tudo para ser muito comercial, mas com o condão de me fazer ficar bem disposta quando a ouço. Mesmo que o dia tenha sido muito mau. O que, verdade seja dita, tem sido raro desde há uns tempos. Paira por aqui uma paz, uma leveza de alma (e sobretudo de cérebro) que só consigo comparar ao que sente o guerreiro regressado a casa - salvo o exagero da comparação.

sexta-feira, outubro 14, 2005

Medicamentos

A larga maioria dos produtos de que são feitos os medicamentos têm nomes que são ininteligíveis para leigos, não lhes dando nenhuma ideia sobre a sua aplicação. Salvo algumas excepções, como o econazol.

quinta-feira, outubro 13, 2005

Pensando alto

Reli outro dia alguns posts antigos. Vejo, à légua, a imensa diferença entre a minha forma de escrever de antes e a de agora. De uma transparência em que existia algo de candura, da candura de quem escrevia a coberto de um total anonimato, passou-se à cortina cerrada só entreaberta por consentimento consciente, e ainda assim com uma contenção que me faz resumir em meia dúzia de palavras o que, noutros tempos, diria em muitas frases. Por vezes - como hoje - sinto saudades de escrever como dantes. Mas isso tornou-se impossível: a partir do momento em que o diálogo se estabelece, em que o anonimato é quebrado, começa-se a usar máscaras. De alguma forma, quando a 1poucomais deu lugar à Zu - que pode ser nome de gente, que é um diminutivo pelo qual, inclusivamente, passei a responder fora daqui - quando essa mudança se deu, dizia, mudou também o resto. Como se a mudança de nickname reflectisse a alteração que sentia na forma como eu própria me via face à minha exposição bloguística. Não que a Zu não seja tão eu como era a 1poucomais; mas a Zu usa máscara - a 1poucomais não a tinha. E a máscara passou a existir à medida que os laços com quem me lê se estreitaram, o que pode parecer um paradoxo, mas ao mesmo tempo se compreende tendo em conta o tom fortemente confessional de muito do que escrevia. Recordo-me de ter saído com alguns bloggers que já conhecia pessoalmente, mas com quem a proximidade tinha sido criada aqui e não "lá fora", no dia seguinte a ter escrito um daqueles meus posts magoados, catárticos, exorcizadores de fantasmas. Dei comigo a pensar que estava ao lado de pessoas que sabiam de mim aquilo que ignora quase toda a gente que comigo diariamente convive. E isto é o que me parece paradoxal: à medida que desconhecidos se tornam conhecidos, a capacidade de não usar máscaras diminui (ou passa para o plano das conversas privadas). A perda da espontaneidade e da transparência é, talvez, o preço a pagar pela criação de laços reais - reais no sentido de existirem para lá da blogosfera, porque há laços que não saem deste meio e são bem autênticos. Bem, se é assim, vale a pena pagá-lo. Porque por este meio passei a conhecer uma série de pessoas que eu gosto muito, mas mesmo muito que façam parte da minha vida.

Podia continuar a escrever noite fora, se não me impedisse o soninho, que agora tenho de me levantar todos os dias quase à hora das galinhas (a verdade manda-me especificar que são galinhas que gostam de acordar pelas 7 e tal). Falo só do incómodo que há bocado tive ao descobrir que alguém chegou a este blog ao pesquisar "parvo". Isso é coisa que se procure na net?????? Quem procurava "parvo" encontrou o que eu outro dia escrevi sobre estar apaixonado. E pronto, faz-me espécie saber que quem procura "parvo" na net encontra as minhas reflexões sobre o balão de ar quente que pode ser apaixonarmo-nos, por mais parvas que essas reflexões até possam ser. Percebem o que eu quero dizer? É que se vem aqui alguém à procura de "Um pouco mais de azul", da Zu, da 1poucomais, vem à procura ou do poema que dá o nome ao blog (o que é legítimo), ou à minha procura. Mas que qualquer parvo em busca de parvo dê de trombas comigo e com o que eu escrevo sobre o amor... enfim, custa-me a engolir.
No entanto, se não houvesse forma de dar com este blog através de motores de busca, quantas das pessoas que me lêem não teriam nunca aparecido aqui e me fariam falta?

Tentativa frustrada

... de fotografar como deve ser o meu cão, que ainda não sabe obedecer quando o mandam estar quieto nem compreende o que é uma máquina fotográfica.

Image hosted by Photobucket.com

Bom dia!

Sabe bem sair de casa bem cedo e respirar o cheiro da terra húmida, ver as gotas de chuva nas folhas avermelhadas das árvores a brilhar ao sol, sentir o ar fresco de um belo dia de Outono.
Bom dia!
(E que logo à noite recomece a chover.)

quarta-feira, outubro 12, 2005

O outro lado da moeda

Ontem, o meu amigo Sharkinho escreveu uma posta indignada que começava assim, a propósito dos desgraçados que procuravam vir para a Europa e acabaram (os que sobreviveram) largados no deserto:

"São problemas que nos passam ao lado, no santo dia-a-dia de um país onde até os furacões despassarados decidem imolar-se para não perturbar a paz dos senhores.
Até parece mal falar destas coisas, tão confortáveis que nos sentimos enquanto protestamos contra o aumento do custo de vida que nos priva de substituir o "velho" dvd por um modelo mais recente.
Porém, cerca de 500 seres humanos partiram de diversos pontos de um continente algures na mesma galáxia que habitamos. Tinham por objectivo escapar à fome. Apenas sessenta e cinco conseguiram chegar a Marrocos, a última barreira entre a morte pela fome e uma existência clandestina mas com a barriga cheia. Desses, apenas um (!) logrou alcançar o objectivo sonhado.
Seis terão sido liminarmente abatidos, alegadamente pela polícia marroquina.
Os sobreviventes, de acordo com Pepe Alonso, um advogado de Melilla que não tem mais nada que fazer do que pugnar pelos Direitos Humanos, serão abandonados à fome e à sede no deserto, junto à fronteira com a Argélia."

Entre os vários comentários que este texto mereceu, coube ao Eufigénio escrever aquele que mexe nas consciências de cada um:

"(...) Tentaram encurtar a distância até nós, ignorantes, coitados, como se alguma vez isso fosse possível, como se alguma vez nos quisessemos apoquentar com estas merdas de mais perto do que o que a televisão nos mostra. Somos cada vez mais uma praga de consciências voyeuristas, cuja culpa se amortiza em comentários indignados como este meu, neste teu post, num blogue da internet. (...)"

A conversa continuou. Com a ideia de que poderemos fazer mais do que simplesmente apresentar comentários indignados. E ficou a sugestão do Shark:

"Gostava que utilizassem a caixa de comentários desta posta para oferecerem sugestões de formas ao nosso alcance para, mesmo sem nos agitarmos muito no sofá, sentirmos (...) o prazer de sabermos que se fez alguma coisa de útil com a blogosfera.
E com a consciência de cada um de nós. Apenas mais um pode fazer toda a diferença."

Pensem e digam, no Charquinho ou mesmo aqui, o que pensaram. Já lá estão endereços de várias organizações que trabalham para minorar a fome e a pobreza no mundo. Acrescentem-nos, sobretudo indicando as formas concretas como se pode ajudar. E digam as vossas ideias; mesmo que pareçam tolas ou irrealistas, quem sabe se não podem ser um ponto de partida para algo mais.

Dei a este post o título O outro lado da moeda. Sigam o link e perceberão porquê.

terça-feira, outubro 11, 2005

Às vezes

... mas só às vezes, gostava de ser a arrumação personificada. Quando, por exemplo, procuro em vão o caderno de endereços; ou quando não sei onde enfiei o carregador do telemóvel (felizmente, daquele que raramente utilizo).
No entanto, a verdade é que eu detestaria ter sempre tudo arrumado. Uma casa sem nada fora do sítio parece não ter vida, sobretudo se nela morar uma criança. E qual é a piada de ter um guarda-fatos ou uma cómoda onde se encontra à primeira aquilo que se procura? Ou um escritório onde os papéis parecem disciplinados soldadinhos sempre no seu lugar, em lugar de rebeldes que fogem quando os tento encontrar?
(Pois, pois, desculpas... Amanhã vais continuar a arrumar aquela papelada toda, ouviste, Zu? -assim falou o meu Grilo Falante privativo)

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Abertura da época de tricot.
Inscrições abertas.

Televisão? Não, obrigada

Apesar do que aqui escrevi, o final do serão de ontem não foi passado no escritório, mas diante da TV. Fiquei vacinada. Nunca mais sem um filme para ver. A menos que seja na 2, e mesmo assim...
Por falar na 2: tenho saudades dos tempos em que havia rubricas como "Cinco noites, cinco filmes".

segunda-feira, outubro 10, 2005

Serão

Apesar de ter já ficado para trás o tempo das corveias, o canto da casa que continuo a sentir mais meu é o escritório.

Rescaldo eleitoral

Por aqui, ganhou quem já cá estava. Merecia, a meu ver, uma nova oportunidade. A cidade, nos últimos quatro anos, mudou para melhor.
No entanto, aquele em quem votei não era o meu candidato preferido. Quem eu considero mais capaz para estar à frente da câmara de Coimbra é outro. Teria o meu voto, inequivocamente, se fosse independente e não o candidato de um partido.

Prazeres da vida (4)

Cumplicidades.
(Nova versão do post anterior).

Cumplicidades

O título é o próprio post. Porque há coisas de que não me apetece falar, apenas sentir.

domingo, outubro 09, 2005

Glorious feeling

I'm singing in the rain.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Então

... adeus, até ao meu regresso. O dever chama-me para outras paragens. Volto a tempo de votar.

quarta-feira, outubro 05, 2005

República versus Monarquia

Eis um tema sobre o qual não tenho propriamente opinião. Ambos os regimes têm vantagens e inconvenientes. A república é o único que conheço por experiência própria. Acho que prefiro escolher um presidente do que receber por herança um rei. Olhando o panorama para as eleições presidenciais que se avizinham, a dúvida surge. Desaparece quando penso em quem seria o nosso rei.

terça-feira, outubro 04, 2005

Esclarecimento

Antes que receba mais mails de felicitações: o post abaixo não é uma declaração de amor pública.

A medalha do reverso

Há lá coisa melhor do que estar apaixonado?

(Post meio pró parvo que me apeteceu escrever; eu própria posso rebater tudo quanto nele é dito)

Apaixonarmo-nos é uma coisa absolutamente parva (maravilhosa, fantástica, tudo isso - mas agora interessa-me o lado parvo da coisa). De repente, alguém surge aos nossos olhos como especial, mesmo que não o seja (em geral, não é). Interessamo-nos por aquilo de que o outro gosta (mesmo que seja futebol). Ouvimo-lo falar sobre temas que nos parecem fascinantes, já que estamos a jsar umas lentes cor-de-rosa que afectam a percepção da realidade (na verdade, o tema era tão interessante como as asas das moscas ou os hábitos alimentares dos ornitorrincos, quando não girava simplesmente em torno do umbigo do objecto da nossa paixão).
Um dia, acordamos. E descobrimos que a tal pessoa nem era especial, que apanhámos valentes secas a tentar partilhar os seus gostos, que a conversa dela não tinha o menor interesse, que demos tudo sem receber nada em troca, que nem sequer na cama era alguma coisa de jeito, e que não merecia nem um décimo de quanto lhe tinhamos dado.

Claro que há os outros casos. É o que vale.

Aquela música ali em baixo

É de um desencanto tão grande que acaba por se tornar consolo. Como uma dor que dói tanto, tanto, tanto, que acaba por se esgotar e consumir a si própria. E trazer, assim, a paz.
Se calhar, é por isso que devo ter ouvido umas centenas de vezes esta canção.

segunda-feira, outubro 03, 2005

O sono

O sono que desce sobre mim
O sono mental que desce fisicamente sobre mim,
O sono universal que desce individualmente sobre mim —
Esse sono
Parecerá aos outros o sono de dormir,
O sono da vontade de dormir,
O sono de ser sono.


Mas é mais, mais de dentro, mais de cima:
E o sono da soma de todas as desilusões,
É o sono da síntese de todas as desesperanças,
É o sono de haver mundo comigo lá dentro
Sem que eu houvesse contribuído em nada para isso.


(...)

Meu Deus, tanto sono! ...


Álvaro de Campos

Luz estranha na cidade

Hoje a luz do sol era estranha sobre a cidade. Não por causa do eclipse - mas do fumo.
Desta vez, o fogo andou à beira de casas na Figueira da Foz. Ameaçou a cidade. Coimbra recebeu o fumo e o cheiro a queimado.
Começo a ter vontade de sugerir que queimem tudo, de uma vez, de norte a sul do país. Todas as florestas, todo o mato. Deve ser a única maneira de acabar com os incêndios em Portugal.

Pois...

Dedica-se uma pessoa ao prazer assinalado com o nº 3 por prolongadas horas no fim-de-semana - como é que há-de ter sono ao domingo à noite?

domingo, outubro 02, 2005

Música de fim-de-semana

She’s my oblivion - it’s to her I run
Out on the balcony - she waits for me

Out on the boundary - she smiles


She’s my oblivion

Which way to turn?

The edges of our love are in the stars

And on the balcony

She waits for me

Out on the boundary

She smiles


Make this alive

Good days are back

Open your eyes when it falls

Come back to the air


I can’t tell you what you already know

I can’t make you feel what you already feel

I can’t show you what’s in front of you

I can’t heal those scars


She’s my oblivion

And my skin burns

Her hands all over me

She whispers:

“The edges of our love are in the stars” (choir)

Good days are alive

Good days are back

Open your eyes when it falls

Come back to the air


So look down to the street below

Don’t look up to the stars above

You look around

See what’s in front of you

Don’t look down, don’t look down


Can you see the light?

It shines onto us tonight

Can you see the light?

It’s all around you.


My Oblivion, Tindersticks

Ainda????

De novo, fumo sobre a cidade. De novo, cheiro intenso a queimado - vindo talvez da zona da Figueira da Foz, onde lavra um incêndio. Em Viseu, um fogo lavra em quatro frentes e há apreensão por parte das autoridades. Para só falar do que se passa aqui ao lado. Na maior parte dos distritos prevê-se um alto risco de incêndio para amanhã.
Estamos já em Outubro. O tempo continua quente, a chuva não veio em força, e o país continua a arder.
Tal como a Catarina, pergunto: o que se está a fazer para que em 2006 não aconteça o mesmo? Ou mais uma vez só se pensará no assunto quando o Verão estiver à porta?

Prazeres da vida (3)

Dormir, dormir muito, sem pressas e até não ter mais sono.

Raios

... partam um blog onde já não consigo escrever nada do que me apetece escrever.

sábado, outubro 01, 2005

Prazeres da vida (2)

Chocolate.


 
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