Um pouco mais de azul

segunda-feira, dezembro 26, 2005

O Natal que não ficou dito

O Natal dos pais que o passam sem os filhos.
O Natal dos filhos que se têm de dividir entre a família do pai e a da mãe.
O Natal de quem não tem saúde nem esperança de a recuperar.
O Natal de quem está só.
O Natal toldado por sombras e desilusões.
O Natal de que não vale a pena falar (até porque há Natais muito, mas muito mais tristes).
Fiquem registados apenas os sorrisos, os beijos e os abraços, o brilho nos olhos, a alegria de se estar com quem se ama, a magia dos reencontros.
E fique registado (num cantinho do meu coração) que, de alguma forma, só amanhã é que o meu Natal se vai plenamente celebrar.

sábado, dezembro 24, 2005

Feliz Natal!

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Fra Filippo Lippi, A Virgem da Floresta

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Lá lá lá lará lará

Cantarolo canções de Natal. Gosto imenso do Natal, precisamente pelas mesmas razões pelas quais o detesto. Hoje, para já, estou virada para o lado do gosto. Enquanto cantarolo, penso na neve de que há pouco me falava quem, neste momento, está rodeado dela: gostava de passar um Natal com neve. Lá lá lá lará lará... Há que aproveitar, até ao dia findar o lado "odeio o Natal" há-de vir ao de cima e o cantarolar acaba.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Prognóstico

Vou-me arrepender, ai vou, vou!
Amanhã se verá se o prognóstico se cumpre. Depois conto. Se for contável...

Muito obrigada

Os vossos comentários são tão amáveis, as vossas palavras aqui em abaixo sensibilizam-me tanto, que não há como não passar para post um agradecimento, colectivo, incluindo-vos a todos num abraço sentido. Muito obrigada!

quarta-feira, dezembro 21, 2005

40 anos

Hoje faço 40 anos. A idade temida, a fronteira que parece dividir a vida a meio. Foi há uma horita que passei a barreira - porque nasci cedo, logo às 8h da manhã.
Tive receio deste dia, confesso. Do que seria o peso desta idade que, cruamente, me mostra o passar dos anos. É inevitável que olhe para trás e faça o balanço da minha vida. E, felizmente, vejo muito de bom nela. Vejo muitos projectos concretizados. Vejo um percurso à minha frente, a trilhar com quem eu mais desejo e que está, hoje, aqui ao meu lado. Sinto este dia como o primeiro do resto da minha vida. E agradeço a Deus por tudo isto.

terça-feira, dezembro 20, 2005

Reversos de medalhas

Uns celebram a vida e o amor, enquanto outros choram a morte de pessoas queridas.

sábado, dezembro 17, 2005

Esperando por ti

As "gaijas" do Norte são teimosas e levam a sua avante; esta em especial, com os seus desafios a que não me deixa fugir. Por isso, e apesar da desinspiração, cá vai disto.

"Nua, deito-me na cama vazia e fria. Faltas-me. Falta-me o teu sabor, o teu toque, o teu calor. O calor bom em que gosto de me aninhar, ao qual me encosto, e que me percorre o corpo quando tocas em mim. Sinto-me perdida sem ti, minha caravela de esperança que navegas longe, no frio e cinzento norte.
Espero-te. Conto os dias. Animo-me: falta pouco para o teu regresso. Enrosco-me na ideia do reencontro e adormeço como se estivesse presa nos teus braços, tal como tanto gosto, meu amor."

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Recado cinematográfico

Depois de ler esta crítica, já sei que filme quero ir ver contigo. E tu sabes porquê (e sabes a quem me dirijo).

E já agora

Já que comecei a falar de temas sérios, mais uma coisita, agora sobre o navio encalhado no Faial. Leio nas notícias que a responsabilidade da remoção da carga é do armador do navio, e que as autoridades portuárias estão a pressioná-lo no sentido de tudo fazer para provocar o que pode ser uma catástrofe ambiental nos Açores, caso não se consiga remover a carga e retirar o combustível do navio até à próxima 4ª feira, dia em que as condições meteorológicas deixarão de ser favoráveis. Será muito boa ideia ficar à espera do que o armador faça, ou não é mais inteligente actuarem também as nossas autoridades - as portuárias, as do governo regional, as do governo central, o raio que o parta que deve existir em casos de catástrofes eminentes desta natureza, de modo a garantir que a desgraça não acontece mesmo, e depois apresentar a conta ao armador? Sou eu que ando a ler mal as notícias, ou esperar que seja o armador a apresentar um plano de salvamento e só no final dar por ela que a coisa não resultou pode redundar num "demasiado tarde"?

...


Esta é a foto que o Diário de Notícias on-line usa hoje para ilustrar o artigo sobre a pequenina Fátima Letícia, que continua a lutar pela sobrevivência com as poucas forças dos seus 50 e tais dias de vida maltratada. Uma foto que me faz pegar num tema que sigo, e sobre o qual prefiro o silêncio da minha indignação e uma prece pela bebé, mas de que agora falo, porque está aqui atravessado.
Pelo que leio, todos os responsáveis pelos diferentes serviços/instituições que foram prestando assistência à bebé vão sacudindo a água do seu capote. Como era de esperar, como é costume neste país que cultiva a irresponsabilidade e impunidade. O problema é que uma bebé não é uma boneca, como a da foto. Essa, pode-se colar, ou deita-se fora e substitui-se por outra, nova. O mesmo não acontece com uma menina de carne e osso, a quem nada devolverá a vista de um dos olhos e não se sabe que lesões irreversíveis sofrerá, caso consiga sobreviver.
Mas todos fizeram o que havia a fazer, todos actuaram como deviam actuar - e ninguém se espantou porque uma bebé em risco foi entregue aos cuidados de uma avó que vive debaixo do mesmo tecto que os que colocam em risco a criança? E será precisa uma formação assim tão especial para que quem faz parte das comissões de menores não achem estranhas as entradas sucessivas da bebé nas urgências hospitalares? E a GNR, sob cuja jurisdição fica a aldeia onde tudo isto aconteceu, não é informada dos antecedentes de acusações de abuso sexual por parte do energúmeno que é infelizmente pai da menina?
Entretanto, uma criança minúscula luta pela vida no Hospital Pediátrico de Coimbra. Um hospital cujo belíssimo trabalho é por todos reconhecido, e um exemplo do que se pode fazer apesar de todas as dificuldades logísticas. Um hospital que espera há anos por novas instalações, porque nem sequer a segurança necessária existe no velho edifício conventual onde funciona. Um novo hospital que o governo central promete há anos e anos e com o qual acena em tempos de eleições, cujas obras estão paradas há meses por haver erros graves no projecto e ninguém sabe quando estará pronto, nem ninguém na verdade se importa muito, nessa Lisboa centralista que vê pouco para além do rio Tejo e do seu próprio umbigo. Mas também ninguém será responsabilizado por isso, nem pela derrapagem de custos mais do que certa.

A vida é mais azul

... num mundo em que a tecnologia permite encurtar distâncias e fazer sentir bem perto quem está a muitas centenas de quilómetros.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Para não esquecer também

Hoje, uma "cenoura maluquinha", toda de cor-de-laranja vestida, que dançava e cantava usando estas palavras como mote, deixou-me a rir à gargalhada às 8 da manhã.

Para nunca esquecer

"Somos uma família muito mimalha."

Porque é que não andas a escrever nada, Zu?

Porque adormeço diante do computador às horas a que dantes escrevia. Assim aconteceu esta noite, entre as 00h10 e as 00h40.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Azul mais que perfeito

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Ah ah ah ah ah!

Quase rebolo de riso: alguém chegou a este blog em busca de informações sobre como organizar ficheiros e músicas. Caríssimo, comigo só aprende a desorganizá-los, pode crer. E continuo a rir, pensando há que séculos preciso de arrumar o conteúdo do meu computador e não o faço.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Para todos

Bom fim-de-semana!

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Dieta rigorosa à moda canina

Mandou o veterinário que o cão nada comesse ontem e só hoje ao almoço, se não houvesse vómitos pelo meio, e depois de deixar o Primpéran actuar, se lhe desse de comer. Ora acontece que o P. não concorda com o médico. Tendo dormido muito bem, acordado todo bem disposto e parecendo ter recuperado a energia habitual (leia-se saltado que nem um doido às minhas pernas e desempenhado com especial vigor as suas funções de despertador), gane com fome, reclama comida. De modo que aproveitou a minha saída para levar a garota à escola para, dando com o banco um pouco mais perto da mesa da cozinha do que deveria, saltar para cima dela, beber o resto do leite que a miúda deixara na chávena e espalhar pelo chão tudo o que encontrou em cima da mesa passível de ser provado.
Uma hora depois, não há vestígios de vómito e a disposição mantém-se exuberante. Esperemos que continue.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Solidariedade familiar

Eu vomitei esta noite.
Tu vomitaste na semana passada.
O cão vomita desde manhã.

E só o cão teve direito a tratamento médico. Sim, que vulgares indisposições de estômago humanas provocadas por demasiadas tolices alimentares eu sei tratar. Mas de cão que apanha a dona distraída e come sei lá o quê na rua não percebo nada!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

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De uma rosa muitas outras nasceram.

domingo, dezembro 04, 2005

Um mês

Está de parabéns o Proximizade: fez um mês no dia 2. Embora atrasada, cá estou a felicitar este projecto que tenho acompanhado desde que surgiu e ao qual desejo o maior sucesso. Porque esse sucesso não é da equipa que faz o blog, mas de quem lucra com as informações por ele veiculadas.
E por isso vos peço, a vocês que passam por aqui: vão até lá.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Despertador

O que fazer quando a criança da casa tem dificuldade em acordar cedo nas manhãs frias de Outono? Deixa-se o membro da família de quatro patas encarregar-se de a despertar. 100% eficaz.


 
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