Um pouco mais de azul

sexta-feira, maio 26, 2006

36º

Assim marcava o termómetro do meu carro há pouco, recusando-se a descer. Sinto-me cozida. Vou arejar para outras bandas. Bom fim-de-semana!

quarta-feira, maio 24, 2006

Mais cenas da vida com um cão

Decidido, salta para o meu colo. Enrosca-se confortavelmente, mira-me com olhos meigos e adormece. De vez em quando, tenta encostar a cabeça ao computador; lambe-me a mão quando eu lha afasto, volta a adormecer.

Esta manhã apareceu-me no quarto mal o despertador tocou. Juraria que a porta tinha ficado fechada com o trinco. Também juraria que a porta que dá para o corredor estava bem fechada - como foi então possível ele entrar no quarto da minha filha? Terá o P. acrescentado ao rol das suas gracinhas a habilidade de abrir portas? Eis a dúvida a esclarecer nos próximos dias.

terça-feira, maio 23, 2006

O custo de vida

Para a minha economia doméstica, avalio o custo de vida pelo dinheiro que deixo na mercearia ou na padaria a cada vez que lá vou. Como hoje: 0,5 kg de cerejas, outro tanto de nêsperas, pêssegos e alperces, mais 1 pepino e 1 courgette, 1 couve coração-de-boi, 3 limões, 1 pacote de bolachas = 9,45€. Quase 2 contos, na moeda em que continuo a medir o valor das coisas.

Milhafre

Planando ao sabor do vento, mesmo do lado de fora da minha janela.
É por estas e por outras que gosto de viver onde vivo...

Comemoração minimalista

Parabéns!



Juan Gris, A guitar facing the sea.

Para ti, este quadro (sabes porquê?) e o que fica nas entrelinhas do que não escrevo (ou lá se ia o minimalismo). Com os votos de que este dia se repita por muitos anos felizes.

(post acrescentado às 19h00)

quinta-feira, maio 18, 2006

Cenas da vida com um cão

7h45 - O cão corre a casa toda com cuecas na boca; a dona, meio vestida, corre atrás dele zangada (e com uma vontade de rir enorme).

10h45 - A empregada da dona aparece com uma esponjinha de aplicar maquilhagem desfeita numa dúzia de pedaços, acompanhada por um cão que não disfarça a sua culpa, pois masca entusiasticamente um bocado dessa mesma esponja.

10h52 - O mesmo cão, com ar de inocente, vem deitar-se ao pé da dona a abanar a cauda, com a sua bola favorita na boca. Não tarda, a bola estará debaixo da estante e a dona será chamada para a ir buscar... e já está, lá vou eu buscá-la.

quarta-feira, maio 17, 2006

Para memória futura

Jantar em silêncio, zangadas. Uma frase trocada sobre a fruta a comer à sobremesa quebra o gelo. Segue-se um sorriso, "Mãe, nós não conseguimos estar muito tempo zangadas uma com a outra!", um abraço apertado, o coração de novo leve, o olhar límpido outra vez.

sexta-feira, maio 12, 2006

Dar banho ao cão

O meu cão adora tomar banho. Fica sossegado, sem se mexer, debaixo do chuveiro quentinho, lambendo a água que lhe escorre pelo focinho. Deixa-me esfregá-lo com a toalha até ficar com o pêlo quase seco, e só quando páro é que se sacode com força.
Assim foi esta manhã. Agora está aqui ao meu lado, bem cheiroso e macio, a parecer um raposito felpudo.

terça-feira, maio 09, 2006

Mulherices

Precisar de sapatos de salto baixinho, confortáveis para andar. Chegar a casa radiante com sandálias de salto altíssimo (para os meus parâmetros).

sexta-feira, maio 05, 2006

Ando com vontade de escrever um post daqueles que dantes escrevia, só que o tempo não chega para textos elaborados, os olhos estão fartos de computador, tenho sono e amanhã o dia começa, de novo, cedo demais. O que mais quero é enfiar-me entre lençóis e dormir. Mas não antes de para aqui atirar com estas linhas meio desconchavadas que andam a bailar na minha cabeça, antes que as perca de vista.

Queria falar do amor, esse sentimento que não sei bem o que é nem porque é que se sente por aquela pessoa concreta e não por outra qualquer. Mas não gosto de me perder demasiado neste tipo de exercícios teóricos explicativos daquilo que é muito melhor, apenas, sentir e viver, de coração aberto.
Não sei definir amor, mas sei o que é querer estar com alguém mais do que com qualquer outra pessoa, sei o que é ter saudades quando não estamos perto, sei o que é o tempo parar porque estamos juntos, perdidos nos olhos um do outro. Sei o que é ninguém me agradar mais do que aquele cuja pele quero tocar, que quero sentir e amar, em cujos braços me refugio, me entrego, me esqueço de tudo menos de como é bom estarmos assim, enlaçados. Sei o que é querer adormecer aninhada nele, e ao acordar vê-lo ao meu lado. Sei o que é bom sermos não só "eu" e "ele", mas "nós".

E agora, depois de despejar tudo isto que aqui fica assim, quase tão desarrumado como a minha secretária, caminha, que já é tardíssimo.

quinta-feira, maio 04, 2006

Depois de um dia estafante



(Sabia tão bem...)

terça-feira, maio 02, 2006

A cenoura pró burro


 
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