Picos
Releio o que escrevi no início deste blog, explicando-lhe o título:
"Nem de propósito, tinha eu pensado no nome para este blog quando recebo, por mail, um texto de Luís Fernando Veríssimo intitulado “Quase”. Não vou transcrevê-lo aqui, apenas dele extrair algumas frases que subscrevo totalmente: “Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez, é a desilusão de um "quase". É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. (…) Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.”
"Quase" é também o nome do poema de que extraí o verso que deu origem ao nome de um blog que, mais do que isso, é um lema de vida. E juro, de novo: vou ser brasa, vou ser além, não me contento com menos do que isso. Não vou deixar que me falte o golpe de asa. Não me ficarei pelo "quase". Nem que dê (mais vezes) com a cabeça na parede, eu chego lá. Ao topo. Não ao topo da fama, do dinheiro, do sucesso. Mas ao topo do que eu posso ser, dar, ter na minha vida.
(E agora bastava assinar para isto se tornar um compromisso feito perante testemunhas - os meus leitores. Mas a minha assinatura, o meu verdadeiro nome, não interessa. Sou aqui quem sou em todo o lado, use o nome que usar. Para o bem e para o mal, não sei ser outra pessoa.)
(E agora bastava assinar para isto se tornar um compromisso feito perante testemunhas - os meus leitores. Mas a minha assinatura, o meu verdadeiro nome, não interessa. Sou aqui quem sou em todo o lado, use o nome que usar. Para o bem e para o mal, não sei ser outra pessoa.)