Torres
Apetecia-me estar encerrada numa torre. Assim daquelas tipo a da Rapunzel. Inatingível, sem porta, a fazerem chegar-me a comida já pronta por um cestinho. Sem ninguém me chamar, me interpelar, sem horários ou outras obrigações senão a de acabar (raivosamente) a porcaria da tese. Nem príncipe encantado a trepar pela trança ou a vir resgatar-me eu queria. Queria apenas estar no alto da torre até acabar. E depois descê-la pelo meu pé, com um grosso volume debaixo do braço - e então até pode haver um cortejo de príncipes à minha espera cá em baixo, de preferência parecidos com os das fotos aqui de baixo.