Um pouco mais de azul

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Ainda o Holocausto nazi

Leiam aqui. E aqui. Porque não podemos, mesmo, esquecer. Não morreu ninguém que eu conhecesse, não perdi avós nem parentes - porque a minha família vivia aqui, e não na Alemanha, e porque não somos judeus. Mas se a minha família tivesse nascido alemã, polaca, francesa, holandesa, italiana, etc, etc, etc, etc, etc? Quantos não teriam morrido no Holocausto? E o que teria acontecido à minha filha, se tivesse sido deportada? Como a maioria das crianças, seria conduzida às câmaras de gás. Basta pensar nisso para, cá por dentro, toda eu ficar a tremer. E para ter a certeza de que, de facto, é nossa obrigação não esquecer.
Tem-se falado bastante, neste blog e neste, da violência doméstica. Dos senhores do medo. Não é diferente a atitude de um guarda de campo nazi, senhor dos presos, que pode fazer deles o que quer, e a de quem se considera dono da mulher ou dos filhos ou de quem está sob a sua dependência e os maltrata, violenta, faz viver no medo.


 
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