Um pouco mais de azul

domingo, agosto 08, 2004

Tu



Tu, que eu nomeio com estas florzinhas timidamente belas, és a prova de que há outro tipo de amor, que não se esgota, não depende de "ses", é incondicional e infinito. És tu que me reconcilias com o passado e me fazes crer no que há-de vir. És, e por seres fazes-me feliz. Outro dia, alguém nos viu abraçadas, a fazer cócegas uma à outra e a rir; disse que irradiávamos felicidade. E é verdade: contigo nos braços, sou feliz. Absolutamente feliz, mesmo que haja em mim lágrimas ou mágoas.
Logo à noite, graças à chuva, haverá de novo um abraço assim, meu querido amor. E depois de brincares e encheres o espaço com a tua alegria e o teu palrar constante, vais adormecer, e de novo sobre a casa descerá o silêncio. E tudo estará bem, e de novo eu darei graças a Deus por ser a tua mãe.


 
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