Como o predador rondando a caça
É assim que me sinto. Parece que nada faço, nada avança. Mas há ideias a germinar, a crescer, de que mal tenho consciência. A contemplação faz parte do trabalho do investigador. Uma parte de que não gosto: pode ser desesperante. Tem repentes provocados pelo avistar da luz que nos indica o caminho a seguir, mesmo que sejam altas horas da madrugada. Tem fases de torpor diante do computador, diante de papéis que insistem em nada nos revelar. Depois, vem o momento de se fazer claro na nossa mente: a organização do texto, a sua lógica interna, o que queremos e podemos dizer a partir dos dados que temos. Mas até lá chegar, há longos e massacrantes dias em que parecemos obtusos. Em que olhamos por todos os lados a nossa presa ou até parecemos ignorá-la. Mas ela está lá, sempre. No momento certo saberemos saltar sobre ela e caçá-la. Sinto-me que nem leoa que avista ao longe a gazela; quero que chegue depressa o momento de a abocanhar. Nhac!
Acho que só entenderá verdadeiramente este post quem tiver conhecimento de causa; se é que se entende...
Acho que só entenderá verdadeiramente este post quem tiver conhecimento de causa; se é que se entende...