Um pouco mais de azul

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Fim de dia

Finalmente, tempo para me sentar e não ouvir barulho, ninguém me seringar os ouvidos com perguntas, esvaziar a cabeça. Para tal, não há melhor do que dizer disparates. Mas ando-os a dizer fora daqui, mais por aquelas bandas, aquelas e ainda aquelas (caso estejam interessados em rir à gargalhada e tiverem mais de 18 anos, vão ver).

Para aqui, ficam as reflexões umpoucomais sérias. Hoje li uma coisa que me fez pensar. "Se eu acreditasse na reincarnação, suicidava-me quase todos os dias." Acho que acabo de descobrir o mistério das tendências suicidas dos coelhitos de que volta e meia se tem falado: eles acreditam na reincarnação. Eu não, ou fazia como eles. Com uma condição, porém: que me garantissem que a vida que se seguia era melhor do que esta; e, já agora, que eu não renascia, por exemplo, em forma de barata - bicho nojento!

Moral da história: os coelhos façam o que entenderem, matem-se até com o amaciador da roupa do JP. Eu prefiro ir vendo tudo o que de bom a minha vida tem e começar de novo, sim, mas sem ser do nada, antes com a bagagem adquirida ao longo dos anos. E com uma companhia que me é por demais preciosa (isto tinha de virar lamechas e eu tinha de encaixar a minha filha neste post, sim).


 
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