Um pouco mais de azul

quarta-feira, junho 16, 2004

Muito obrigada

A todos vocês, que me lêem, que me escrevem o que ali em baixo ficou registado. Não sei como dizer o que me fazem sentir.
Quando escrevo aquele género de textos não quer dizer que esteja lavada em lágrimas a sentir-me miserável (sou tão pouco exagerada...); claro que não estarei em dia sim, mas felizmente sou uma optimista incorrigível. Há coisas que se vão acumulando, juntando umas às outras, enchem o cálice e ele transborda, e é então que começo a escrever sem quase dar por ela e sai disto. Saem coisas que raramente digo, que estão cá dentro mas às quais poucas vezes dou expressão. Mas aqui tenho deixado sair o que penso e sinto quase "em estado puro". Escrever pode ter um efeito de catarse e exorcismo fantástico. Depois fico envergonhadíssima, quando tomo consciência de que fui lida e quando esse efeito já se faz sentir (é quase instantâneo, é o que vale). Ao receber as vossas palavras tão bonitas, carregadas de empatia e carinho, sinto-me orgulhosíssima de vos ter como leitores, sinto-me privilegiada. Fico de sorriso de orelha a orelha e de coração quentinho - esta é uma expressão assim a modos que pirosita, mas de que gosto muito, por tudo o que significa de calor humano, de ternura, de conforto.
Por tudo isto, com a minha faltinha de jeito para dizer isto de forma mais bonita e menos lamechas, mas sentindo cada palavra do fundo do coração, repito: muito, muito obrigada por estarem aí. Ou melhor, por estarem aqui.


 
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