Gaivota
Se fosse ave, gostaria de ser gaivota. De voar entre o céu e o mar, no ponto onde o horizonte os confunde. De planar ao sabor do vento. De pousar no mar para descansar e me deixar embalar pela ondulação. De piar lá muito de cima, como que troçando dos tristes homens sem asas. De me acolher a uma praia abrigada no final do dia, e ficar ali, sobre a areia, vendo o sol dissolver-se no azul das águas.
Parto sem rumo com as gaivotas, sinto-me livre. Entrego-lhes o peso que trouxer na alma. Retempero as forças junto ao mar, olhando as ondas, as gaivotas, o céu infinito. Reconcilio-me com o mundo e com a vida.
(obrigada, Acilina)
Parto sem rumo com as gaivotas, sinto-me livre. Entrego-lhes o peso que trouxer na alma. Retempero as forças junto ao mar, olhando as ondas, as gaivotas, o céu infinito. Reconcilio-me com o mundo e com a vida.
(obrigada, Acilina)