De novo, Caeiro
Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo...
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena...
(Alberto Caeiro)
Tem este poema tudo a ver com o que abaixo escrevi, sobre a inércia e os sonhos por cumprir. Por isso aqui fica.
Servem-me ainda os versos de Caeiro para agradecer ao Walter (que gosta, como eu, da sua poesia) as palavras amigas que me dirigiu. Honram-me de um modo muito particular: o Forum Comunitário tornou-se rapidamente um dos meus blogs favoritos, visitado sempre com renovado prazer.
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo...
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena...
(Alberto Caeiro)
Tem este poema tudo a ver com o que abaixo escrevi, sobre a inércia e os sonhos por cumprir. Por isso aqui fica.
Servem-me ainda os versos de Caeiro para agradecer ao Walter (que gosta, como eu, da sua poesia) as palavras amigas que me dirigiu. Honram-me de um modo muito particular: o Forum Comunitário tornou-se rapidamente um dos meus blogs favoritos, visitado sempre com renovado prazer.