Um pouco mais de azul

quarta-feira, abril 21, 2004

Um hino, uma homenagem

Há pouco, saltitando de blog em blog, seguindo links, encontrei um post que me deixou boquiaberta. Era uma homenagem a um velho amigo do tempo de estudante, falecido estupidamente há um ano atrás; continha a letra da mais estapafúrdia canção alguma vez inventada, da autoria dele, claro, canção essa que se tornou uma espécie de hino do meu grupo da Faculdade, entoado com "bis" e "encores" no final dos jantares de curso. Como é que alguma vez eu tive a lata de cantar semelhante coisa em altos berros? Coisas dos tempos de estudante, dos verdes anos...
O seu autor era um pândego da Academia, um daqueles cábulas cheios de graça junto de quem não se podia estar sério, sem o qual a Queima não tinha piada. Muitas das melhores recordações que guardo desses tempos estão indissociavelmente ligadas a ele. Não duvido que neste momento esteja no Céu a cantar fado de Coimbra, como nas serenatas da Sé, ou a fazer rir à gargalhada almas humanas, anjos e santos e o próprio Criador, como tantas vezes nos fez rir a nós, até às lágrimas.
Perdoem-me os autores do blog, perdoem-me os meus caríssimos leitores, mas não faço o link. Não por pudor em relação à letra da canção (indescritível, acreditem), mas porque é uma daquelas recordações que quero calar. Aqui fica, apenas, um abraço, muito sentido, de homenagem. Ao Tó.


 
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