Um pouco mais de azul

terça-feira, abril 06, 2004

A minha filha

Não pode o dia terminar sem falar de uma das coisas boas que hoje aconteceu. Fui saber as notas da minha filha. Como é costume da escola onde anda (no ensino oficial), a professora entrega-as pessoalmente aos pais, mostrando as provas de avaliação de cada período e conversando sobre a criança e o seu aproveitamento escolar. Venho de lá feliz, orgulhosa. Não apenas pelas boas notas, mas pela apresentação dos trabalhos, tudo muito limpo e cuidado, os desenhos pintados com perfeição. E escreve tão bem, a minha pequenina... Fez uma redacção sobre a Primavera que me fez sorrir de orelha a orelha, ilustrada por um delicioso desenho. Faz-me recordar, em tanta coisa, eu própria...
Quem não tem filhos não sabe avaliar o orgulho, a ternura, o "quentinho da alma" que sinto ao escrever estas frases. Quem os tem, sabe bem ao que me refiro. Há uma felicidade muito especial que só nos é dada pelos nossos filhos. E a minha menina, sem qualquer dúvida, faz-me sentir feliz. No mais puro sentido da palavra: feliz.
Soube isso, com toda a clareza, uma das muitas noites em que a embalava para a adormecer, era ela ainda muito pequenina, e eu cantava-lhe a mesma melodia que a minha mãe me cantava a mim. Com ela no colo, finalmente sossegada, percebi que estava absolutamente feliz, assim. Todas as noites sinto a mesma ternura imensa invadir-me, ao vê-la tranquila, a dormir, em paz. E todas as noites agradeço a Deus ter-me dado a graça de ser mãe; e Lhe peço que me ajude a guiar os passos da minha filha.


 
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