Um pouco mais de azul

quinta-feira, março 04, 2004

Varia

Andei por Lisboa, de metro. Quando o faço, ou vou absorta nos meus pensamentos ou num livro, ou vou observando os outros passageiros. Desta feita, fixei a imagem de um velhote que cantarolava sozinho, sentado ao meu lado, com um ar sofrido e um pouco enlouquecido. A da rapariga que ia à frente, com um "piercing" entre o lábio e o queixo (achará aquilo realmente bonito? não a magoará?). Não guardei na memória mais ninguém. Estava a ler um romance do Francisco José Viegas, "Morte no estádio". Confesso que nunca tinha lido nada escrito por ele, a não ser o Aviz; o blog levou-me ao autor, não resisti a comprar o livro na feira de livros que há na Gare do Oriente (ainda bem que não resisti...). Na minha cabeça, o Sérgio Godinho insistia em cantar "É terça-feira...". Acho que é sina minha, ter constantemente uma música na cabeça; desta vez era uma canção de que gosto muito.
Mas hoje não é terça-feira... É quinta, e o trabalho finalmente avançou. Na viagem de comboio, consegui ler o capítulo que tenho entre mãos e corrigi-lo. Claro que o trabalho rendeu mais na viagem de ida do que na de regresso - na volta, havia o livro do Francisco...


 
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