Um poema azul
Há uma pedra no rio
uma pedra azul
num rio quase azul
Um movimento perpétuo
de água que canta
apenas transbordando de sonhos
Das fontes desse rio
correm rumores
ciciados por ninfas e desejos
que se abrigam entre as pétalas
de lilases e miosótis
As manhãs aguardam
ansiosas pelo sol
brincando com as árvores e os esquilos
lamentando a partida dos pinguins
Partem sempre
os imperadores da neve
quando sentem a chegada
das rosas e dos flamingos
Por hoje o vento acalma
inquieto vento que se embala
numa canção que não se cala
até que a dor parta da alma
F.M.L. 1/2/05
uma pedra azul
num rio quase azul
Um movimento perpétuo
de água que canta
apenas transbordando de sonhos
Das fontes desse rio
correm rumores
ciciados por ninfas e desejos
que se abrigam entre as pétalas
de lilases e miosótis
As manhãs aguardam
ansiosas pelo sol
brincando com as árvores e os esquilos
lamentando a partida dos pinguins
Partem sempre
os imperadores da neve
quando sentem a chegada
das rosas e dos flamingos
Por hoje o vento acalma
inquieto vento que se embala
numa canção que não se cala
até que a dor parta da alma
F.M.L. 1/2/05
(Para que nenhum comentário faça desaparecer o poema, e porque ele merece estar aqui, com um agradecimento muito especial)