Back in business
Ora cá estou de volta. Completamente estourada, que isto de turismo científico cansa qualquer um (quanto mais uma cansada profissional). É que é trabalho, é conversa séria e estabelecimento de contactos da maior importância, mas é também conversa a brincar que cria e reforça laços de amizade, é deitar a desoras e ter de acordar cedíssimo, mas não perder a oportunidade de rir até à barriga doer com as histórias e anedotas contadas, nem de aproveitar todos os bocadinhos para conhecer melhor um país belíssimo e respirar a sua atmosfera única.
E depois vem a chatice de enfiar na mala o dobro do que se levou, esperar o avião que está atrasado, enfiar no dito e esperar pela hora de lá sair, no entretanto comer a porcaria de sanduíche de entulhar qualquer estômago que a nossa TAP gentilmente oferece ao comum dos mortais que não viaja em classe executiva nem faz viagens intercontinentais, tentar encontrar uma posição confortável para as pernas, amaldiçoar o vizinho da frente que encosta a cadeira todo para trás e ainda nos deixa com menos espaço para nos mexermos, ter vontade de lhe espetar com os pés nas costas, para ver se ele se toca e volta a pôr as costas na posição normal (ainda por cima o gajo vai em executiva, e come e bebe à tripa-forra, e eu pr'ali com a bodega da sanduíche a pesar como cimento cá dentro...).
E depois vem a chatice de enfiar na mala o dobro do que se levou, esperar o avião que está atrasado, enfiar no dito e esperar pela hora de lá sair, no entretanto comer a porcaria de sanduíche de entulhar qualquer estômago que a nossa TAP gentilmente oferece ao comum dos mortais que não viaja em classe executiva nem faz viagens intercontinentais, tentar encontrar uma posição confortável para as pernas, amaldiçoar o vizinho da frente que encosta a cadeira todo para trás e ainda nos deixa com menos espaço para nos mexermos, ter vontade de lhe espetar com os pés nas costas, para ver se ele se toca e volta a pôr as costas na posição normal (ainda por cima o gajo vai em executiva, e come e bebe à tripa-forra, e eu pr'ali com a bodega da sanduíche a pesar como cimento cá dentro...).
Se viajar é óptimo, voltar a casa também o é. E agora, ouvindo música calma, com a minha filha ali mesmo ao lado, dormindo tranquila depois de mil abraços e beijos dados ao vivo, não enviados por telefone, de regresso ao meu mundo mas ainda cheia de todas as vivências dos últimos dias (que não parecem pouco mais de uma semana, mas um mês inteiro), sinto-me bem. Muito bem, mesmo.