Um pouco mais de azul

segunda-feira, agosto 02, 2004

Razões para não ir ao médico de família

Podem ser lidas aqui.
Eu não tenho médico de família. Ou melhor, devo ter, mas não sei quem é, porque a minha médica - que nunca vi, sequer - foi transferida e, como não respondi ao postal que me mandaram a perguntar se queria ser transferida com ela, devo ter automaticamente passado para outro médico. Que espero nunca ter de consultar. Fiquei a saber como o centro de saúde a que pertenço funciona quando um dia, em Agosto, tinha acabado de mudar de casa, tive uma infecção de garganta terrível. Não quis auto-medicar-me, não quis ir entupir as urgências do hospital com uma simples faringite. Dirigi-me ao meu novo centro de saúde, inscrevi-me, escolhi como médica de família a pessoa que estava de serviço - que não me atendeu: já tinha terminado as consultas do dia, foi incapaz de olhar para dentro de uma garganta cheia de pus e passar uma receita de um banalíssimo antibiótico. Demoraria menos de cinco minutos. Não o fez. Fiquei elucidada e nunca mais lá pus os pés.


 
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