Razões para não ir ao médico de família
Podem ser lidas aqui.
Eu não tenho médico de família. Ou melhor, devo ter, mas não sei quem é, porque a minha médica - que nunca vi, sequer - foi transferida e, como não respondi ao postal que me mandaram a perguntar se queria ser transferida com ela, devo ter automaticamente passado para outro médico. Que espero nunca ter de consultar. Fiquei a saber como o centro de saúde a que pertenço funciona quando um dia, em Agosto, tinha acabado de mudar de casa, tive uma infecção de garganta terrível. Não quis auto-medicar-me, não quis ir entupir as urgências do hospital com uma simples faringite. Dirigi-me ao meu novo centro de saúde, inscrevi-me, escolhi como médica de família a pessoa que estava de serviço - que não me atendeu: já tinha terminado as consultas do dia, foi incapaz de olhar para dentro de uma garganta cheia de pus e passar uma receita de um banalíssimo antibiótico. Demoraria menos de cinco minutos. Não o fez. Fiquei elucidada e nunca mais lá pus os pés.
Eu não tenho médico de família. Ou melhor, devo ter, mas não sei quem é, porque a minha médica - que nunca vi, sequer - foi transferida e, como não respondi ao postal que me mandaram a perguntar se queria ser transferida com ela, devo ter automaticamente passado para outro médico. Que espero nunca ter de consultar. Fiquei a saber como o centro de saúde a que pertenço funciona quando um dia, em Agosto, tinha acabado de mudar de casa, tive uma infecção de garganta terrível. Não quis auto-medicar-me, não quis ir entupir as urgências do hospital com uma simples faringite. Dirigi-me ao meu novo centro de saúde, inscrevi-me, escolhi como médica de família a pessoa que estava de serviço - que não me atendeu: já tinha terminado as consultas do dia, foi incapaz de olhar para dentro de uma garganta cheia de pus e passar uma receita de um banalíssimo antibiótico. Demoraria menos de cinco minutos. Não o fez. Fiquei elucidada e nunca mais lá pus os pés.