E para desenjoar, porque não falar de amor?
O amor. Esse sentimento que ninguém sabe o que é, e que nas melhores definições poéticas carrega o peso de antíteses e contradições que se consideram inerentes à sua própria natureza. Essa coisa estranha que nos faz sorrir feitos parvos quando Cupido nos acerta, e entrar em total desespero porque nos parece impossível a sua concretização. Apetece-me falar do amor.
Ou melhor, colocar questões sobre o amor. Amor à primeira vista existe? É possível uma pessoa olhar outra e ficar apaixonada? É possível que isso seja mais que um fogo-fátuo, que uma mera atracção física? Resiste de facto o amor à distância dos amantes e ao tempo? Existem amores como o de Cirano por Roxanne?
Neste momento perguntar-se-ão decerto os meus caríssimos leitores a que propósito virão tais indagações, o que é que o Cupido andará por aqui a fazer ou se a minha tão falada mas nunca explicada tese é sobre o amor. Não é esta sobre tal tema, e as perguntas que faço não vêm propriamente a propósito de coisa nenhuma. Ou vêm: a propósito de algumas conversas, de certas leituras, e mais ainda, talvez, do descrédito a que votei Cupido. Acredito num amor que se constrói a partir de uma forte empatia, de uma atracção mútua a diversos níveis. Não acredito em paixões fulminantes e avassaladoras, e confesso que fugiria a sete pés caso sentisse semelhante coisa aproximar-se. Será que teria êxito tal tentativa de fuga? Será que uma pessoa se consegue imunizar de tais sentimentos?
Espero pelas vossas opiniões.
(Para o que me havia de dar! Bem digo que fazer teses não é bom para a sanidade mental de ninguém...)
Ou melhor, colocar questões sobre o amor. Amor à primeira vista existe? É possível uma pessoa olhar outra e ficar apaixonada? É possível que isso seja mais que um fogo-fátuo, que uma mera atracção física? Resiste de facto o amor à distância dos amantes e ao tempo? Existem amores como o de Cirano por Roxanne?
Neste momento perguntar-se-ão decerto os meus caríssimos leitores a que propósito virão tais indagações, o que é que o Cupido andará por aqui a fazer ou se a minha tão falada mas nunca explicada tese é sobre o amor. Não é esta sobre tal tema, e as perguntas que faço não vêm propriamente a propósito de coisa nenhuma. Ou vêm: a propósito de algumas conversas, de certas leituras, e mais ainda, talvez, do descrédito a que votei Cupido. Acredito num amor que se constrói a partir de uma forte empatia, de uma atracção mútua a diversos níveis. Não acredito em paixões fulminantes e avassaladoras, e confesso que fugiria a sete pés caso sentisse semelhante coisa aproximar-se. Será que teria êxito tal tentativa de fuga? Será que uma pessoa se consegue imunizar de tais sentimentos?
Espero pelas vossas opiniões.
(Para o que me havia de dar! Bem digo que fazer teses não é bom para a sanidade mental de ninguém...)