Perplexidades nocturnas
Tenho o rádio sintonizado nem sei bem em que estação - uma qualquer que me dá música calma e inspiradora para a ingrata tarefa a que me dedico este serão.
Pelo meio vem a inevitável publicidade. É ela que me provoca perplexidade: publicita-se o conteúdo de uma das numerosas revistas cor-de-rosa da nossa praça. Interessará verdadeiramente a alguém saber que uma loira que apresentou uns programas imbecis na tv saiu do hospital psiquiátrico? Ou que a madrasta da nóvel princesa espanhola não foi convidada para o casório? Ou ainda que o nosso querido ministro da Defesa anda a fazer não sei o quê (de pastilha elástica na boquinha, por certo) mais aquela representante do jet-set nacional muito tia, muito bem que esteve no Big Brother? Livra, eu quero é não saber o que essas pessoas fazem ou por onde andam. E de preferência nunca me cruzar com elas... Às vezes sinto-me vinda de outro planeta.
Pelo meio vem a inevitável publicidade. É ela que me provoca perplexidade: publicita-se o conteúdo de uma das numerosas revistas cor-de-rosa da nossa praça. Interessará verdadeiramente a alguém saber que uma loira que apresentou uns programas imbecis na tv saiu do hospital psiquiátrico? Ou que a madrasta da nóvel princesa espanhola não foi convidada para o casório? Ou ainda que o nosso querido ministro da Defesa anda a fazer não sei o quê (de pastilha elástica na boquinha, por certo) mais aquela representante do jet-set nacional muito tia, muito bem que esteve no Big Brother? Livra, eu quero é não saber o que essas pessoas fazem ou por onde andam. E de preferência nunca me cruzar com elas... Às vezes sinto-me vinda de outro planeta.