Há dias assim
em que o cansaço, ao final de uma longa jornada de trabalho, parece atacar-me desde os dedos dos pés até à ponta dos cabelos. Encadear ideias custa-me, e apetece-me o silêncio, quebrado apenas por música em surdina, calma, relaxante. Sabe especialmente bem não precisar de vencer a fadiga, mas antes deixar-me levar por ela. Sem pressa, sem a pressão do trabalho urgente e ingente que só a desoras podia ser executado. Há cansaços que sabem bem!