Um pouco mais de azul

quinta-feira, julho 07, 2005

Um texto belo com o qual concordo inteiramente

Da minha querida Bastet.
(...) Trata-se do culto do corpo amado, da protecção que se entrega ao que mais se deseja, da ternura da masculinidade embevecida pela maciez do corpo da sua fêmea, da certeza que transmite na segurança de um gesto de que ela, a sua mulher, chegou a casa. E esta é uma certeza muda que se fala pelos dedos. É uma certeza que não se escreve, nem se descreve pela poesia dos versos. Faz-se antes poema pelo toque, dicionário onde se aprende diariamente que o sinónimo de “tudo” é o corpo daquele homem que abraça a sua mulher que não é inferior, nem superior, é a sua mulher.
(...) Não, não é coisa pouca, nem tão pouco é coisa que se aprenda nos livros. Um homem é verdadeiramente um homem quando (...) faz a sua mulher revelar-se, sem medos ou vergonhas, sem tabus ou preconceitos, quando um olhar seu lhe diz mais que mil elaboradas palavras de paixão, quando a única coisa que a mulher reivindica é não querer mais ninguém nunca mais no seu corpo e no seu leito.


 
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